Podemos listar diversas anormalidades que envolvem a displasia de quadril, indo desde a instabilidade do quadril, junto com o afrouxamento capsular, até a luxação completa da cabeça do fêmur. Sendo que ela está ligada com a fossa do acetábulo anormal.
Para compreender mais sobre a luxação do quadril e displasia de quadril, acompanhe nosso texto e entenda sobre suas características e sobre seu tratamento cirúrgico.
É um consenso a opinião que considera que a lassidão anormal da articulação do quadril é o que leva à patologia, causando a luxação da cabeça do fêmur. O desenvolvimento normal do acetábulo é prejudicado pelas luxações e subluxações da cabeça do fêmur (fato comum na displasia de quadril).
Dessa forma ocorrem padrões previsíveis de transtornos relativos ao crescimento do acetábulo, que chamamos de displasia de quadril.
Há casos nos quais o diagnóstico é realizado tardiamente em pacientes mais idosos. Com relação ao tratamento de crianças após começaram a marcha, ainda existe certa controvérsia sobre o melhor tratamento.
Alguns especialistas defendem a redução fechada, pois seria melhor para evitar o risco de redução da amplitude do movimento e de necrose avascular após a cirurgia.
Já os cirurgiões que aderem à redução aberta dizem que costuma haver considerável aumento da incidência de re-luxação, de modo que se faria necessária uma cirurgia secundária após a redução fechada. É extremamente importante salientar que esses tratamentos dependem do estágio e classificação da displasia de quadril.
Alguns estudos apontam que cerca de 60% das crianças com idade no período de início da marcha, e que tinham displasia de quadril, que foram submetidas à redução fechada, acabaram precisando de cirurgia secundária. Sendo que nas tratadas com redução a céu aberto a porcentagem foi de 30%.
Também pode ocorrer necrose avascular com o aumento da pressão intra-articular, isso devido à tração vigorosa e a prolongada imobilização em abdução forçada. Por isso a redução primária a céu aberto é, por vezes, recomendada.